O que acontece no começo é que o indivíduo tem perda de proteínas indevida pela urina, inicialmente em pequena quantidade, mas que passa a aumentar com o tempo, culminando em deterioração importante da estrutura e do funcionamento renal.
Parece haver uma susceptibilidade genética para a ocorrência do problema, já que parentes diabéticos de portadores de nefropatia diabética tem chance maior de tê-la e muitos indivíduos não desenvolvem a doença mesmo com um controle ruim da glicose sanguínea. Os negros e hispânicos tem maior risco de desenvolver o problema que caucasianos. Obesos e fumantes também estão expostos a maior risco.
A grande maioria dos diabéticos tipo 1 com nefropatia tem também lesões diabéticas na retina. O inverso não ocorre, pois só uma minoria dos portadores de retinopatia tem doença renal. No diabetes tipo 2 essa relação não é tão forte: apenas cerca da metade dos portadores de nefropatia tem doença retiniana também.
O tratamento envolve o controle do diabetes, da hipertensão arterial, da obesidade, cessação do fumo e uso de medicações específicas. Maiores dúvidas podem ser tiradas com o seu médico. Há preferência para que indivíduos com essas doenças tenham acompanhamento com endocrinologista e nefrologista conjuntamente.
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